terça-feira, 28 de setembro de 2010

Vida


















Por sempre sonhar o que eu não pude ser
Sempre me recusei a ser o que eu nunca sonhei
E sempre foi assim, e sempre vai ser
Crescer, trabalhar, estudar e namorar...
E sempre consumir idéias de nossos ancestrais
Ser igual a todos, levar uma vida socialmente parecida
Tentar manter um equilíbrio dentro de nos que não existe
E passar a vida inteira, tentando ser alguém corretamente superior
Por isso, surpreender, matar e mentir
Essa é a tendência,dinheiro é a tendência
Sempre queremos mais, e sempre achamos tão pouco
Por isso não acreditamos no amor e na felicidade, é pouco
Coisas simples, são tão comuns, que nem são fundamentais
E por sempre acreditar em tudo o que me diziam, errei muito
Seja pelas promessas, religião e pelo mar
E que se Deus vê alguém morrendo afogado desesperadamente, nada faz
Aquele velho hábito de sair com a língua pra fora enquanto chove gelo
Perdeu a graça
O que me resta é culpar alguém
Por estas minhas rugas enfrente ao espelho
E por estes ossos magros nos joelhos
Cadê o meu troféu ?
Leve algo que possa se chamar de vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário